Empreenda com Finanças Descomplicadas - Blog Vekroo

Empreenda com Finanças Descomplicadas

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Sabe aquela sensação de que o dinheiro simplesmente escorre pelos dedos? Tipo, você recebe, paga as contas e… cadê? 💸

Pois é, meu amigo, minha amiga. Não tá sozinho nessa não. A maioria das pessoas vive nesse ciclo infinito de ganhar, gastar e ficar no zero a zero todo mês. E o pior: aquele sonho de empreender, de ter o próprio negócio, de mandar no próprio nariz, vai ficando cada vez mais distante. Mas relaxa que eu vim aqui hoje justamente pra te mostrar que esse papo de “finanças pessoais” não precisa ser aquele bicho de sete cabeças que fazem parecer.

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Olha, eu sei que quando o assunto é dinheiro, a galera já fica com aquele semblante sério, como se tivesse entrando numa reunião de conselho empresarial. Mas a real? Cuidar das finanças pode ser até divertido quando você entende o jogo. E mais: é literalmente o primeiro passo pra transformar aquele sonho empreendedor em realidade concreta.

Por que diabos ninguém nos ensinou isso na escola? 🤔

Essa é uma das grandes ironias da vida moderna. A gente passa anos estudando fórmula de Bhaskara, decorando nome de rio, aprendendo sobre mitocôndria (que é a powerhouse da célula, óbvio), mas quando o assunto é dinheiro? Nada. Zero. Zilch.

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E aí a gente cai no mundo adulto sem a menor noção de como funciona um cartão de crédito, o que é juros composto, ou como fazer um planejamento financeiro básico. É tipo jogar alguém numa piscina sem ensinar a nadar e falar “vira-te”. Não dá, né?

Mas ó, não vou ficar aqui chorando pelo leite derramado. O lance é: se a escola não ensinou, a vida vai ensinar. E melhor ainda, você pode aprender agora, do jeito certo, antes de levar porrada do mercado financeiro.

O mito do “preciso ganhar mais pra começar a poupar”

Vamos derrubar logo esse elefante da sala. Quantas vezes você já pensou ou ouviu alguém falar: “Ah, quando eu ganhar mais, aí sim vou começar a guardar dinheiro”?

Spoiler: não vai.

Sabe por quê? Porque o problema não é quanto você ganha, é como você administra o que ganha. Eu conheço gente que recebe salário mínimo e consegue guardar uma grana todo mês, e conheço gente que ganha cinco, seis mil reais e vive no cheque especial. A diferença não tá no tamanho do contracheque, tá na cabeça.

O lance é simples: seus gastos tendem a crescer junto com sua renda. Isso tem até nome bonitinho na economia comportamental, chama-se “lifestyle inflation” ou inflação de estilo de vida. Você ganha mais, compra um carro melhor, muda pra um ap maior, começa a jantar fora com mais frequência… e no fim do mês, continua duro.

A regra de ouro que ninguém te contou

Quer saber o segredo dos caras que realmente conseguem juntar grana e empreender? É simples demais, mas pouca gente faz: pague-se primeiro.

Isso mesmo. Antes de pagar conta de luz, internet, aluguel, cartão, qualquer coisa – separe uma porcentagem do seu salário pra você. Pro seu futuro. Pro seu sonho. Pode começar com 10%, 5%, até 2% se for o caso. O importante é criar o hábito.

Porque assim você inverte a lógica. Ao invés de guardar “o que sobra” (que nunca sobra nada, né?), você gasta o que sobra depois de guardar. Mudança de mindset total.

Mapeando o buraco negro das suas despesas 🕳️

Agora vem a parte que dói, mas é necessária: você precisa saber pra onde seu dinheiro tá indo. E quando digo saber, não é aquele “ah, eu sei mais ou menos”. É saber MESMO. Centavo por centavo.

Faz o seguinte exercício comigo: pega o extrato do seu banco dos últimos três meses e categoriza TUDO. Separa em grupos tipo moradia, alimentação, transporte, lazer, assinaturas, aqueles gastos aleatórios que você nem lembra o que são…

Aposto que você vai se assustar. Aquele cafézinho diário? Pode estar custando uns 300 pila por mês. Aquelas assinaturas de streaming que você nem usa mais? Lá se vão outros 100. O delivery que virou rotina? Opa, mais 800 reais voando.

Os vampiros financeiros do século XXI

Tem uns gastos que eu chamo de vampiros financeiros porque eles sugam sua grana sem você nem perceber. São aquelas despesas pequenas, recorrentes, que passam despercebidas mas que no acumulado fazem uma diferença ABSURDA.

Vou listar os principais vilões:

  • Assinaturas esquecidas (aquele app que você usou uma vez e esqueceu de cancelar)
  • Taxas bancárias desnecessárias (tem banco aí cobrando manutenção em 2025, acredita?)
  • Juros rotativos do cartão de crédito (esse aqui é o chefão dos vilões)
  • Compras por impulso em promoção (não é economia se você não ia comprar mesmo)
  • Delivery constante (praticidade tem preço, e é alto)
  • Uber/99 pra trajetos curtos (às vezes o busão resolve, admite)

Olha, não to dizendo pra você virar um monge franciscano e nunca mais gastar com nada. Longe disso. Mas consciência é tudo. Gaste com o que realmente importa pra você, com o que traz valor pra sua vida. O resto? Corta sem dó.

Organizando a bagunça: ferramentas que salvam vidas 📱

Agora que você já entendeu a importância de controlar os gastos, vem a pergunta: como fazer isso sem virar escravo de planilhas? Porque convenhamos, ninguém quer ficar anotando cada centavo num caderninho, não é 1950.

A boa notícia é que vivemos na era da tecnologia, e existem apps incríveis que fazem o trabalho pesado por você. Sério, é coisa de minutos por dia pra ter um panorama completo da sua vida financeira.

Um dos queridinhos do momento é o Mobills, que sincroniza com sua conta bancária e categoriza automaticamente seus gastos. É tipo ter um assistente financeiro no bolso.

Mobills: Budget Planner
3,5
Instalações10M+
PlataformaAndroid
PreçoFree
As informações sobre tamanho, instalações e avaliação podem variar conforme atualizações do aplicativo nas lojas oficiais.

Mas existem várias outras opções também. O importante é escolher uma ferramenta e usar consistentemente. Porque de nada adianta baixar cinco apps de finanças e não usar nenhum, né?

Construindo sua reserva de emergência (e por que isso é URGENTE)

Antes de pensar em empreender, investir, ou qualquer coisa do tipo, você precisa ter uma rede de segurança. E essa rede se chama reserva de emergência.

A ideia é simples: ter uma grana guardada equivalente a pelo menos 6 meses das suas despesas mensais. Isso significa que se você perder o emprego, tiver uma emergência médica, ou o carro resolver dar PT, você não vai entrar em desespero.

E olha, quando você decide empreender, essa reserva se torna ainda mais crucial. Porque no começo do negócio, as coisas podem demorar pra engatar. Ter esse colchão financeiro te dá paz mental pra tomar decisões melhores, sem aquele desespero de “preciso fazer qualquer coisa pra dinheiro entrar”.

Onde guardar essa grana?

A reserva de emergência precisa estar em aplicações seguras e com liquidez diária. Ou seja, você precisa conseguir sacar a qualquer momento sem perder dinheiro. As opções mais comuns são:

  • Tesouro Selic (super seguro, rende mais que a poupança)
  • CDB com liquidez diária (alguns bancos digitais oferecem)
  • Fundos DI (também são uma boa pedida)

O importante é NÃO deixar parado na conta corrente (que não rende nada) e NÃO colocar em investimentos de risco como ações. Reserva de emergência não é pra fazer fortuna, é pra ter segurança.

Do sonho ao plano: transformando vontade em estratégia 🎯

Beleza, agora que você já organizou a casa, chegou a hora de pensar no que realmente te trouxe até aqui: o sonho de empreender.

Mas antes de sair pedindo demissão e abrindo um CNPJ, vamos com calma. Empreender sem planejamento financeiro é receita garantida de frustração (e prejuízo). A gente precisa ser esperto.

Primeiro passo: quanto você precisa pra começar? E não to falando só do investimento inicial no negócio, to falando de TUDO. Considera:

  • Capital inicial para estoque/equipamentos/estrutura
  • Custos fixos mensais (aluguel, luz, internet, etc)
  • Custos variáveis (matéria-prima, embalagens, etc)
  • Reserva para imprevistos (sempre tem)
  • Dinheiro para se manter nos primeiros meses sem lucro

A transição inteligente

Olha, sei que tem toda uma narrativa romântica do “larguei tudo pra seguir meu sonho”, mas na vida real, as contas não param de chegar. Então, se você tem um emprego hoje, considere uma transição gradual.

Começa o negócio como projeto paralelo, nos finais de semana, depois do expediente. Testa o mercado, valida sua ideia, começa a construir uma base de clientes. Quando o negócio tiver provado que funciona e gerando uma renda consistente, aí sim você pode pensar em se dedicar 100%.

Isso não é falta de coragem, é inteligência financeira. É proteger seu sonho e sua saúde mental ao mesmo tempo.

Separando o dinheiro da pessoa física do jurídico

Esse aqui é um erro CLÁSSICO de quem tá começando a empreender: misturar as contas pessoais com as do negócio. E olha, eu entendo, no começo tudo é meio bagunçado mesmo. Mas você precisa corrigir isso rapidinho.

Abre uma conta separada pro negócio. Pode ser até uma conta digital simples, sem custo, mas precisa ser separada. Porque senão você nunca vai saber de verdade se o negócio tá dando lucro ou não.

Estabelece um “pró-labore” pra você, que é tipo seu salário como empresário. Todo mês você transfere esse valor fixo da conta da empresa pra sua conta pessoal. O resto fica na empresa pra reinvestimento e crescimento.

Parece burocrático? Talvez. Mas é a diferença entre ter um negócio de verdade e ter um hobby caro.

O poder do planejamento de curto, médio e longo prazo 📅

Agora vamos falar de algo que separa empreendedores de sucesso dos que ficam patinando eternamente: planejamento estruturado em diferentes horizontes de tempo.

Curto prazo (próximos 3 meses): onde você precisa estar? Quais são as metas imediatas? Pode ser validar o produto, conseguir os primeiros 10 clientes, fechar o primeiro mês positivo.

Médio prazo (6 meses a 1 ano): qual o próximo nível do negócio? Contratar alguém? Expandir a linha de produtos? Dobrar o faturamento?

Longo prazo (2 a 5 anos): qual a visão grande? Onde você quer que esse negócio esteja? Quantas unidades? Quanto de faturamento? Qual impacto você quer causar?

E aqui vai a sacada: você revisa esses planos regularmente. Não é pra fazer uma vez e engavetar. É um documento vivo, que você ajusta conforme aprende e evolui.

Precificação: a arte de não trabalhar de graça 💰

Vou te contar um segredo que ninguém fala: a maioria dos empreendedores iniciantes coloca preço nos produtos/serviços completamente no achismo. E muitas vezes, tá trabalhando literalmente de graça sem perceber.

Calcular preço não é só somar quanto custou a matéria prima e adicionar uma margem. Você precisa considerar TODO o custo operacional, seu tempo (que tem valor!), impostos, e ainda ter uma margem de lucro decente.

Uma fórmula básica seria: Custo total + Margem de lucro desejada = Preço de venda. Mas o “custo total” inclui muito mais coisa do que você imagina. Inclui parte do aluguel, luz, internet, embalagem, divulgação, tempo de produção…

E olha, não tenha medo de cobrar o preço justo. Trabalho barato atrai cliente ruim. Qualidade custa, e as pessoas certas entendem isso.

Fluxo de caixa: o termômetro da saúde do negócio

Sabe qual a principal causa de falência de pequenos negócios? Não é falta de cliente, não é produto ruim. É falta de controle do fluxo de caixa.

Fluxo de caixa é basicamente o controle de tudo que entra e sai de dinheiro do seu negócio, diariamente. Parece simples, mas é impressionante como a galera não faz isso direito.

O perigo é aquele: você tem várias vendas no mês, acha que tá rico, e esquece que tem contas a vencer. Ou vende parcelado mas precisa pagar fornecedor à vista. Ou tem uma entrada boa num mês e acha que todo mês vai ser assim.

Manter um controle rigoroso do fluxo de caixa te ajuda a prever problemas antes deles acontecerem, tomar decisões melhores sobre investimentos, e principalmente: dormir tranquilo.

Investindo no crescimento (sem queimar o caixa)

Quando o negócio começa a dar certo, bate aquela vontade de investir em tudo: um escritório melhor, aquele equipamento top, contratar um monte de gente… Calma, campeão.

Crescimento tem que ser sustentável. De nada adianta você expandir rapidamente se não tem estrutura financeira pra bancar. Muitos negócios quebram justamente na fase de crescimento, por tentarem crescer rápido demais.

A regra é: só invista o que você pode perder sem comprometer a operação. E sempre, SEMPRE, faça uma análise de retorno sobre investimento (ROI). Aquele equipamento caro vai gerar quanto de receita extra? Em quanto tempo ele se paga?

Lidando com os perrengues (porque eles vão acontecer)

Olha, eu seria desonesto se pintasse um cenário todo cor de rosa. Empreender é massa, mas também é desafiador pra caramba. Vai ter mês que as vendas vão despencar sem motivo aparente. Vai ter fornecedor que vai te dar bolo. Vai ter cliente inadimplente. Vai ter imprevisto atrás de imprevisto.

E é justamente por isso que todo aquele planejamento financeiro lá do começo é tão importante. Porque quando você tem suas finanças organizadas, uma reserva de emergência, um fluxo de caixa controlado, você aguenta os socos.

O empreendedor que sobrevive não é necessariamente o mais talentoso ou o que tem a melhor ideia. É o que tem mais resiliência financeira pra passar pelas crises.

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Celebre as vitórias (mas mantenha os pés no chão) 🎉

Por último, mas não menos importante: lembra de comemorar as conquistas. Bateu a meta do mês? Fez a primeira venda? Conseguiu juntar a reserva de emergência? Celebra! Porque empreender já é difícil demais pra você não reconhecer suas vitórias.

Mas celebrar não significa torrar tudo. Pode ser um jantar legal, um passeio diferente, algo que te faça sentir que valeu a pena. Mas sempre dentro do planejamento, sempre consciente.

O equilíbrio é fundamental. Você não precisa viver como eremita guardando cada centavo, mas também não pode sair gastando como se não houvesse amanhã. É encontrar aquele meio termo onde você vive bem hoje mas também constrói o futuro que quer.

No fim das contas, esse papo todo de finanças e planejamento não é sobre se tornar rico da noite pro dia. É sobre ter controle da sua vida, sobre transformar sonhos em planos concretos, sobre construir algo sólido ao invés de ficar só na vontade.

Empreender é um dos maiores desafios que você pode abraçar, mas também uma das experiências mais gratificantes. E quando você faz isso com as finanças organizadas, com planejamento inteligente, com os pés no chão mas os olhos no horizonte… cara, aí a mágica acontece de verdade.

Então para de procrastinar, pega essas dicas, adapta pra sua realidade, e bora colocar em prática. Seu eu do futuro vai agradecer muito. E daqui a uns anos, quando você tiver seu negócio estabelecido, você vai olhar pra trás e pensar: “Valeu cada segundo desse planejamento todo”. Pode confiar. 🚀

Andhy

Apaixonado por curiosidades, tecnologia, história e os mistérios do universo. Escrevo de forma leve e divertida para quem adora aprender algo novo todos os dias.