Investimentos Seguros na Era da Inflação - Blog Vekroo

Investimentos Seguros na Era da Inflação

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Sabe aquele momento em que você olha o preço do pãozinho francês e pensa “caraca, era isso mesmo?”? Pois é, meu caro, bem-vindo ao maravilhoso mundo da inflação. 🎢

Agora, antes que você feche essa aba e volte a procrastinar no Instagram, me deixa te contar uma coisa: entender como a inflação funciona e, principalmente, como proteger seu dinheiro dela pode ser a diferença entre você realizando aquela viagem dos sonhos ou ficando só na vontade mesmo. E olha, não precisa ser nenhum gênio da economia pra isso, prometo que vou tornar esse papo menos chato que aula de matemática financeira.

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A real é que todo mundo sente a inflação no bolso, mas poucos sabem realmente o que fazer pra não sair perdendo nessa história. E é exatamente sobre isso que a gente vai conversar aqui, de boa, sem economês complicado.

O que diabos é inflação afinal? (versão sem sono)

Vou te explicar inflação de um jeito que até sua tia que só usa o celular pra WhatsApp vai entender: é quando seu dinheiro vai perdendo o poder de compra. Tipo assim, aqueles 100 reais que compravam um carrinho cheio no mercado há uns anos, hoje mal enchem duas sacolas. Irritante? Sim. Inevitável? Mais ou menos.

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A inflação é tipo aquele amigo chato que sempre aparece na festa sem ser convidado. Ela tá sempre ali, presente, e ignorá-la não vai fazer com que desapareça. Pelo contrário, quanto mais você finge que ela não existe, mais ela come do seu churrasco (leia-se: corrói seu poder de compra).

E olha só que ironia: um pouquinho de inflação é até bom pra economia, segundo os especialistas. É como sal na comida, sabe? Na medida certa, dá sabor. Mas quando exagera, estraga tudo. O problema é quando ela sai do controle e começa a subir mais rápido que seu brother contando vantagem no bar.

Por que os preços sobem tanto?

Tem várias razões, mas vou te dar as principais sem encher linguiça: quando tem mais dinheiro circulando na economia e pouco produto pra comprar, os preços sobem. É a velha lei da oferta e procura que você fingiu que prestava atenção na escola.

Outros fatores que pesam: dólar nas alturas (porque a gente importa muita coisa), custos de produção aumentando, problemas climáticos afetando a produção de alimentos, e por aí vai. É basicamente um combo de situações que faz tudo ficar mais caro ao mesmo tempo.

O efeito devastador de não fazer nada 💸

Agora vem a parte que dói: se você deixar seu dinheiro parado na conta corrente ou embaixo do colchão (sim, tem gente que ainda faz isso), você tá literalmente perdendo dinheiro. Não é papo de coach quântico, é matemática básica mesmo.

Imagina que a inflação tá em 6% ao ano. Se o seu dinheiro não render pelo menos esses 6%, você tá ficando mais pobre sem nem perceber. É tipo ter um vazamento invisível na carteira. Daqui a uns anos, aquela grana que você guardou com tanto sacrifício vale bem menos do que quando você juntou.

E não adianta chorar no banho. O mercado não tá nem aí pros seus sentimentos. Mas calma, que a solução existe e não é tão complicada quanto parece.

Tesouro Direto: seu novo melhor amigo

Se você ainda não conhece o Tesouro Direto, deixa eu te apresentar esse cara. Ele é tipo aquele amigo confiável que sempre aparece quando você precisa. São títulos públicos do governo federal, ou seja, você empresta dinheiro pro governo e ele te devolve com juros.

O legal é que tem um título específico pensado justamente pra te proteger da inflação: o Tesouro IPCA+. Esse malandro te garante uma rentabilidade que sempre vai ser a inflação mais um percentual fixo. Então se a inflação subir 10%, você não se lasca. Seu investimento sobe junto.

É tipo ter um escudo anti-inflação. E o melhor: dá pra começar com mixaria, tipo 30 reais. Sim, você leu certo. Não precisa ser rico pra começar a se proteger.

Como funciona na prática

Você entra no site do Tesouro Direto ou no app da sua corretora, escolhe o título que quer (no caso, o Tesouro IPCA+ com o vencimento que fizer mais sentido pra você), e compra. Pronto. Você virou investidor. Pode colocar no LinkedIn se quiser. 😎

A rentabilidade vem de duas partes: a variação do IPCA (índice oficial de inflação) mais uma taxa prefixada. Então se você comprou um título que paga IPCA + 5%, e a inflação foi 6%, você ganhou 11% no ano. Seu dinheiro não só manteve o poder de compra como ainda cresceu de verdade.

CDBs e a arte de diversificar

Agora, se você quer dar um passo além, bora falar de CDBs (Certificados de Depósito Bancário). É basicamente emprestar dinheiro pro banco, que te paga com juros por isso. Simples assim.

Tem CDB de todo tipo: prefixado, pós-fixado atrelado ao CDI, e – adivinhe – tem também atrelado à inflação. Esses últimos funcionam parecido com o Tesouro IPCA+, te dando aquela proteção contra a subida dos preços.

O pulo do gato aqui é que alguns CDBs pagam mais que o Tesouro Direto, especialmente os de bancos menores. Mas atenção: sempre verifique se o banco tem cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que protege seu investimento em até 250 mil reais por CPF e por instituição financeira.

Fundos imobiliários: ganhar aluguel sem ter que lidar com inquilino 🏢

Aqui a brincadeira fica interessante. Fundos imobiliários (FIIs) são como se você comprasse um pedacinho de vários imóveis comerciais – shoppings, prédios de escritórios, galpões logísticos – sem precisar desembolsar milhões.

A mágica acontece porque muitos contratos de aluguel desses imóveis têm reajuste pela inflação. Então quando os preços sobem, os aluguéis sobem junto, e consequentemente os seus rendimentos também. É tipo ter uma renda passiva que se ajusta automaticamente.

E tem mais: os dividendos (aquela grana que cai na sua conta todo mês) são isentos de imposto de renda pra pessoa física. É o governo literalmente deixando você ficar com mais dinheiro no bolso.

Não é só apertar o botão e ficar rico

Mas calma lá, campeão. Fundos imobiliários têm suas peculiaridades. O preço das cotas oscila bastante, então não é aquele investimento que você olha todo dia se não quiser ter taquicardia. E tem que estudar qual fundo escolher, porque nem todos são bons negócios.

O ideal é diversificar entre diferentes tipos de FIIs: uns de tijolo (os que têm imóveis físicos), outros de papel (que investem em títulos do mercado imobiliário), e até alguns híbridos. Assim você não coloca todos os ovos na mesma cesta.

Ações: o lado selvagem da proteção contra inflação 📈

Se você tem estômago pra volatilidade (esse é o termo chique pra dizer que o preço sobe e desce que nem montanha-russa), ações podem ser excelentes aliadas contra a inflação no longo prazo.

Pensa comigo: empresas geralmente conseguem repassar o aumento de custos pros clientes. Então se a inflação sobe, os preços dos produtos sobem, e teoricamente os lucros da empresa também. Resultado? Suas ações tendem a valorizar no longo prazo.

Mas tem um detalhe importante aqui: não é qualquer ação. Empresas sólidas, com boa gestão e produtos/serviços essenciais tendem a se sair melhor em cenários inflacionários. Já aquelas empresas questionáveis podem quebrar na primeira turbulência.

Dividendos: o presente que continua dando

Algumas empresas são conhecidas como “boas pagadoras de dividendos”. Isso significa que elas distribuem uma parte dos lucros pros acionistas regularmente. E adivinha? Empresas sólidas tendem a aumentar esses dividendos ao longo do tempo, muitas vezes acima da inflação.

É tipo ter uma galinha dos ovos de ouro que, além de botar ovos hoje, bota ovos cada vez maiores no futuro. E você ainda pode vender a galinha depois se precisar (vendendo as ações, né, ninguém tá falando de galinha de verdade aqui).

Dólar e ouro: os clássicos que nunca saem de moda

Quando a inflação aperta aqui no Brasil, tem gente que corre pro dólar e pro ouro como se não houvesse amanhã. E não é totalmente sem motivo. Historicamente, essas duas coisas funcionam como reserva de valor em tempos turbulentos.

O dólar, especialmente, tem essa característica de se valorizar quando a economia local tá bagunçada. É tipo um seguro contra caos econômico. Mas atenção: não é pra colocar tudo em dólar achando que vai ficar rico. É mais uma questão de diversificação e proteção.

Já o ouro é aquele ativo milenar que atravessa crises, guerras, pandemias e continua sendo valorizado. É a proteção ultimate, o plano B da humanidade. Mas convenhamos: a rentabilidade dele não é lá essas coisas no dia a dia. É mais pra ter como âncora mesmo.

Criptomoedas: o curinga polêmico 🎰

Ah, as criptos. O assunto que divide opiniões mais rápido que discussão de futebol no grupo da família. Tem gente que acha que é o futuro, tem gente que acha que é pirâmide, e tem gente que nem entende direito mas finge que entende.

A real é que algumas pessoas consideram Bitcoin como proteção contra inflação porque ele tem oferta limitada (só vai existir 21 milhões de bitcoins, nunca mais que isso). Então teoricamente ele não sofre inflação como as moedas tradicionais.

Mas vou te dar um toque: cripto é volátil pra caramba. O preço pode subir 50% numa semana e cair 40% na outra. Então se você resolver entrar nesse mundo, só bota dinheiro que você pode perder sem ficar chorando no chuveiro depois. E nunca, jamais, em hipótese alguma, coloque toda sua grana nisso.

Montando sua estratégia anti-inflação

Beleza, agora que você já conhece as armas disponíveis, como montar uma estratégia de verdade? Primeiro: esqueça essa ideia de investimento perfeito. Não existe. O que existe é a diversificação inteligente.

Uma estratégia sólida geralmente inclui uma combinação de ativos. Por exemplo: uma base conservadora com Tesouro IPCA+ e CDBs atrelados à inflação, uma parte em fundos imobiliários pra ter aquela renda mensal, umas ações de boas empresas pensando no longo prazo, e quem sabe um pouquinho de dólar pra diversificar.

A proporção vai depender do seu perfil. Quanto mais conservador, mais peso nos títulos de renda fixa. Quanto mais arrojado (e com mais tempo pela frente), mais peso em ações e outros ativos mais arriscados.

O timing não é tudo, mas ajuda

Tem hora que a inflação tá controlada, tem hora que ela explode. E sua estratégia pode (e deve) se adaptar. Quando a inflação tá em alta e os juros sobem pra controlar ela, títulos prefixados começam a ficar interessantes. Quando a inflação tá descontrolada, os atrelados ao IPCA são seus melhores amigos.

Mas olha, não fica tentando acertar o timing perfeito como se fosse um oráculo. Ninguém consegue prever o futuro com precisão. O importante é ter uma estratégia consistente e ir ajustando conforme necessário.

Erros que vão te fazer perder dinheiro (evite a todo custo) ⚠️

Primeiro erro clássico: deixar tudo na poupança achando que tá seguro. A poupança raramente ganha da inflação hoje em dia. É tipo correr uma maratona de chinelo. Até dá, mas você vai sofrer e chegar bem atrás.

Segundo erro: colocar tudo num único investimento porque alguém te disse que é “o melhor”. Diversificação não é frescura, é necessidade. É literalmente a diferença entre sobreviver e quebrar quando as coisas ficam feias.

Terceiro erro: não estudar antes de investir. Você não compraria um carro sem saber dirigir, né? Então não invista em coisas que você não entende minimamente. Não precisa virar especialista, mas precisa saber o básico.

E o quarto erro, talvez o pior: ficar paralisado pelo medo e não fazer nada. A inflação não tira férias enquanto você decide se vai estudar sobre investimentos ou não. Cada dia que passa sem proteger seu dinheiro é dinheiro que você tá perdendo.

Ferramentas que facilitam sua vida de investidor

Hoje em dia tem aplicativo pra tudo, e investimentos não ficam de fora. Tem corretoras com apps super intuitivos onde você consegue comprar Tesouro Direto, ações, fundos imobiliários e tudo mais com alguns toques na tela.

Plataformas como XP, Rico, Clear, BTG Digital e várias outras democratizaram o acesso aos investimentos. Você não precisa mais ser ricaço pra investir em coisas que antes eram só pra quem tinha assessor financeiro particular.

E tem apps de educação financeira e acompanhamento de investimentos que ajudam você a organizar tudo num lugar só, ver rentabilidade, comparar com a inflação e tal. É tipo ter um assistente financeiro no bolso, só que de graça.

O mindset que vai fazer diferença

Olha, posso te ensinar todas as estratégias do mundo, mas se você não tiver a mentalidade certa, não adianta nada. Investir pensando em proteger e multiplicar patrimônio no longo prazo exige disciplina, paciência e, acima de tudo, consistência.

Não é sobre ficar rico da noite pro dia. É sobre construir riqueza consistentemente ao longo dos anos. É chato? Talvez. É menos empolgante que apostar numa criptomoeda desconhecida? Com certeza. Mas funciona? Absolutamente.

E outra coisa importante: não compare sua jornada com a dos outros. Aquele cara no Instagram mostrando os lucros absurdos dele pode estar mentindo, pode estar omitindo as perdas, ou pode simplesmente ter assumido riscos que você não deveria assumir. Cada um tem seu tempo e sua estratégia.

Começando do zero: o passo a passo sem desculpas

Primeiro: reserve uma grana de emergência. Pelo menos uns 6 meses de gastos num investimento super líquido (que você consegue resgatar rápido), tipo Tesouro Selic ou CDB de liquidez diária. Isso não é pra combater inflação, é pra você não ter que vender investimentos no pior momento possível quando aparecer um imprevisto.

Segundo: abra conta numa corretora boa. Pesquisa qual tem as menores taxas e melhor reputação. Muitas hoje são taxa zero pra vários tipos de investimento. Não tem desculpa.

Terceiro: comece pequeno se for preciso. Melhor investir 50 reais por mês do que não investir nada esperando ter “condições melhores”. As condições melhores vêm justamente de você começar, por menor que seja.

Quarto: estude. Não precisa virar especialista, mas leia, assista vídeos, entenda o básico de cada investimento antes de colocar dinheiro nele. O conhecimento aqui é literalmente poder (de compra).

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A verdade nua e crua sobre vencer a inflação 💪

Vou ser sincero com você: vencer a inflação não é rocket science, mas também não é automático. Exige que você saia da zona de conforto, aprenda coisas novas e tome decisões com seu dinheiro. Não dá pra terceirizar completamente isso, porque é o SEU suado dinheirinho que tá em jogo.

A boa notícia é que você não precisa ser um gênio nem ter milhões pra começar a se proteger. As ferramentas tão aí, disponíveis pra todo mundo. A diferença entre quem se protege da inflação e quem se ferra com ela é simplesmente tomar ação.

E olha, não existe fórmula mágica nem atalho. Quem te prometer retornos garantidos absurdos tá mentindo ou tentando te aplicar um golpe. O caminho é diversificação inteligente, consistência, visão de longo prazo e sempre, sempre continuar aprendendo.

A inflação vai continuar existindo. Ela faz parte do jogo econômico. Mas agora você tem as cartas na mão pra jogar de igual pra igual, ao invés de ser só mais um perdendo poder de compra sem nem perceber. E sinceramente? Conhecimento financeiro é uma das poucas coisas que ninguém pode tirar de você. Então aproveita esse momento pra dar o pontapé inicial e começar a construir um futuro onde você manda no seu dinheiro, e não o contrário. 🚀

Andhy

Apaixonado por curiosidades, tecnologia, história e os mistérios do universo. Escrevo de forma leve e divertida para quem adora aprender algo novo todos os dias.